Rua Expedicionário Carlos Costa, 351, Ressacada - Itajaí / SC
Telefone e WhatsApp 47 3348.0852

Notícias

voltar

AUDIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM (Teste da Orelhinha & PEATE ou BERA)

Você sabia que desde a 24ª semana de gestação seu bebê já pode ouvir sons? Mas somente após o nascimento é que ocorre o desenvolvimento completo das vias auditivas. A habilidade de falar depende diretamente da audição, sendo assim, qualquer prejuízo na audição (principalmente no primeiro ano de vida) pode interferir no desenvolvimento da linguagem, além de ter impactos no desenvolvimento intelectual e social.
O exame de Emissões Otoacústicas, popularmente conhecido como “Teste da Orelhinha”, tem por objetivo identificar possíveis alterações auditivas, e deve ser realizado em todos os recém-nascidos antes da alta hospitalar ou no máximo até o primeiro mês de vida.

Teste-da-Orelhinha-para-Criancas1-890x380
De acordo com o Joint Committee On Infant Hering (Comitê Conjunto para a Audição Infantil) são considerados indicadores de risco para perda auditiva: história familiar de perda auditiva; bebês que permaneceram em UTI por mais de 5 dias com necessidade de ventilação mecânica, uso de medicações ototóxicas, anóxia, APGAR baixo, hiperbilirrubinemia, baixo peso ao nascer; infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis, herpes, HIV), malformações, síndromes genéticas associadas à deficiência auditiva, traumatismo craniano, infecções bacterianas ou virais pós-natais, além da preocupação dos pais com relação à audição do filho.
Nestes casos, inclui-se a realização de um exame complementar conhecido como “BERA ou PEATE” – Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico. Este exame é um método objetivo e eletrofisiológico de avaliação das vias auditivas, que permite avaliar desde o nervo auditivo até o tronco encefálico. O ideal é que seja realizado até o terceiro mês de vida, para que as intervenções adequadas ocorram até o sexto mês de vida (confirmação da perda auditiva e protetização), a fim de possibilitar o desenvolvimento da comunicação muito próximo ao uma criança ouvinte.
Os pais deverão ser orientados pela fonoaudióloga antes da alta hospitalar e/ou pelo médico pediatra.

(*Texto elaborado pela Fonoaudióloga Vanessa Pessin)

Postado em 18 de janeiro de 2017.