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Avaliando a audição dos bebês

mae-orelhinha‘Teste da Orelhinha’ X BERA / PEATE

O exame de Emissões Otoacústicas, mais conhecido como “Teste da Orelhinha” identifica possíveis alterações auditivas logo após o nascimento. Este exame é tão importante quanto o Teste do Pezinho, e deve ser realizado em todos os recém-nascidos, preferencialmente antes da alta hospitalar ou no máximo até o primeiro mês de vida do bebê.
Alguns bebês necessitam de uma investigação mais completa da audição quando falham neste teste, e por isso, são encaminhados para a realização da Pesquisa dos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (também chamado de BERA ou PEATE). Bebês com indicadores de risco para perda auditiva, como por exemplo, infecções congênitas do grupo STORCH (sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirus e herpes vírus), bebês prematuros, com baixo peso ao nascimento, com permanência em UTI por mais de 5 dias, icterícia, malformações de crânio ou ainda história de perda auditiva na família, também tem a indicação de realizar este exame, que verifica a integridade do nervo auditivo até tronco encefálico e faz a checagem dos limiares eletrofisiológicos da audição.
O PEATE/BERA também pode ser realizado em crianças e adultos, quando houver indicação do médico otorrinolaringologista, como um exame complementar da avaliação audiológica.
Problemas na audição interferem em muito na vida, nas relações e interações sociais das crianças, principalmente nos dois primeiros anos, pois é nessa fase que elas desenvolvem a linguagem oral e qualquer privação poderá comprometer seu desenvolvimento global e sua qualidade de vida.

Postado em 8 de fevereiro de 2016.