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DISBIOSE – seu intestino está sendo bem tratado?

Disbiose: seu intestino está sendo bem tratado?

O intestino é considerado nosso segundo cérebro, por ser um órgão inteligente – sabe separar o que deve ou não ser aproveitado pelo organismo, sem interferência do Sistema Nervoso Central – fantástico não? Além de ser inteligente ele é formado por milhões de bactérias – boas ou ruins – que colonizam o intestino.  Dentre as bactérias temos as Probióticas, que são as benéficas ao organismo e as Patogênicas que são nocivas quando em quantidades aumentadas.  O desequilíbrio entre elas é um dos motivos para disbiose intestinal – elas estão geralmente aumentadas devido à má alimentação.  A alteração da microbiota intestinal afeta o funcionamento do intestino e consequentemente no aproveitamento dos nutrientes na digestão.
No contexto de avaliação alimentar, a absorção dos nutrientes pode ser alterada por sintomas como: alteração de permeabilidade intestinal, má absorção, interação entre outros nutrientes. A sequência de agressões na função intestinal aumenta esse desequilíbrio de microbiota, aumentando as bactérias nocivas.

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Algumas possíveis causas contribuem para a disbiose: alimentação – processo de mastigação inadequada, excesso de açúcares e alimentos refinados (pães, bolos, massas, doces, salgados, etc), corantes e conservantes químicos de alimentos industrializados – alimentos coloridos, condimentados, industrializados, alergias/intolerâncias – proteínas de difícil digestão como as do leite de vaca, glúten, uso indiscriminado de antibióticos, idade, estresse, má digestão, o pH intestinal, imunidade.

Nosso corpo pode manifestar essas alterações de várias formas: na parte digestiva e intestinal: podendo levar à azia, sensação de empachamento após as refeições, gases em excesso, eructação, constipação e/ou diarreias; na boca, tornando a língua esbranquiçada ou com rachaduras, podendo causar mau hálito; nas mulheres, repetições de candidíase; no peso corporal, aumentando ou diminuindo excessivamente; problemas de pele, como: aumento da oleosidade ou pele seca, acne, micoses, celulites; caspas; nas unhas e cabelos tornando-os mais fracos e quebradiços; na disposição: cansaço frequente, cãibras, sonolência – principalmente após grandes refeições, além de dores de cabeça ou enxaquecas.

Nesse contexto, a capacidade defensiva do organismo é prejudicada, pois nosso sistema imune, em sua maioria se localiza nas paredes intestinais – intestino delgado e grosso.

Para a melhora do quadro, a nutrição é fundamental, iniciando com a identificação dos alimentos que causam alguns dos sintomas, retirando-os ou evitando-os. No geral, alimentos industrializados, leite e ou derivados (que muitos tendem a consumir em exagero e provocar os sintomas), alimentos ricos em açúcares e gorduras trans são ruins. Deve-se procurar consumir mais hortaliças, frutas e verduras, alimentos mais naturais e de boa fonte alimentar (biodisponível); muitas vezes há a necessidade de suplementação, que será adequada de acordo com cada paciente.

É importante cuidar bem do intestino, observar seus sinais porque é por meio dele que recebemos muitos nutrientes que quando em falta podem ocasionar vários problemas de saúde!

Postado em 3 de setembro de 2016.