Labirintite
Para a manutenção do EQUILÍBRIO é necessário que o próprio corpo forneça informações detalhadas ao cérebro, por meio da visão, do ouvido interno e da propriocepção (=consciência dos movimentos produzidos pelos nosso corpo através da interação musculatura e tato).
O ouvido interno possui um órgão chamado LABIRINTO que faz parte do sistema vestibular e possui líquidos em seu interior, cuja movimentação é interpretada pelo cérebro, contribuindo na identificação de movimentos e, consequentemente, mantendo o indivíduo em equilíbrio.
Podem existir diversas CAUSAS para as vertigens: doenças próprias do labirinto (cerca de 40% dos casos); alterações metabólicas (anemia, colesterol e triglicerídeos altos, diabetes, problemas hormonais e de tireóide, infecções, etc); lesões cerebrais e traumatismos; distúrbios psiquiátricos; intoxicação pelo uso de alguns medicamentos que podem causar lesões no ouvido interno; crises de ansiedade ou ataques de pânico; problemas posturais e de coluna (principalmente cervical); entre outras, sendo que 10% são de origem indeterminada.
Além da AVALIAÇÃO MÉDICA completa, alguns EXAMES podem ser solicitados, direcionando-os de acordo com cada caso. Dentre os exames diagnósticos mais solicitados estão os de sangue, de imagem (tomografia, ressonância) e testes que avaliam a função do labirinto, como o exame otoneurológico ou VENG (vectoeletornistagmografia).
Do mesmo modo que as causas são diversas, os TRATAMENTOS também podem variar, com uso de medicamentos, terapêuticas cirúrgicas, indicação de prática de atividades físicas, melhora da qualidade do sono, controle de fatores de stress, regulação da dieta (evitar cafeína, excesso de gorduras / frituras, doces, refrigerantes, bebidas alcoólicas, etc.), evitar cigarro, fisioterapia (reabilitação) labiríntica, entre outros.
