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OTITES DE VERÃO (otite externa)

Com as férias, o calor do verão e um litoral tão vasto e bonito como o nosso aqui em Santa Catarina fica difícil resistir a momentos de lazer junto ao mar ou na piscina. No entanto, estas atividades podem favorecer o aumento de inflamações e infecções nos ouvidos. A excessiva exposição à água acaba aumentando a umidade no conduto auditivo externo e faz com que os casos de otite aumentem em até 70% nesta época do ano!

Quando o ambiente está úmido e quente, o contato constante com a água pode modificar o revestimento do canal auditivo externo, retirando a proteção do local, o que pode ocasionar descamação. Esse incômodo inicial provoca coceira e necessidade de secar o ouvido mais vezes durante o dia, podendo levar a escoriações ou lesões que facilitam a entrada de bactérias e fungos presentes na água ou na própria pele do canal do ouvido. Apesar de a doença atingir também os adultos, as crianças são as que mais sofrem com o problema, devido à condição anatômica do ouvido e a maior incidência de infecções virais e bacterianas nesta fase da vida.

Como as crianças não têm a sensação de ‘ouvido tampado’ tão apurada quanto a dos adultos geralmente elas só reclamam quando há dor associada. Por isso, os pais devem ficar atentos aos sinais e sintomas, principalmente se a criança estiver coçando ou manipulando muito os ouvidos e/ou apresentar diminuição da audição, vermelhidão, inchaço, descamação ou secreção local.

Também é importante frisar que há vários tipos de otites (não só a externa, aqui mencionada) e que quadros recorrentes dessas infecções podem trazer sequelas graves, tais como a perda permanente do nível de audição, que ocasiona muitas vezes atrasos no desenvolvimento da linguagem, distúrbios de fala e menor habilidade no aprendizado, além de complicações como perfurações de membrana timpânica, paralisia facial, dentre outras. Por isso é fundamental passar por avaliação médica para diagnosticar o problema corretamente e realizar o tratamento mais adequado para cada caso.

E como prevenir é sempre melhor que remediar, veja alguns dos cuidados que podem ser incluídos na rotina para prevenir o problema:

  • Secar bem os ouvidos após nadar, mergulhar ou após o banho. (Usar uma toalha de banho ou de papel ou mesmo papel higiênico na ponta do dedo indicador. Nunca introduzir cotonetes, grampos ou outros objetos no canal externo do ouvido!);
  • Nadadores com otite externa de repetição também não devem se esquecer dos protetores auriculares e de secar bem os ouvidos após o contato com água. (Usar protetor auricular ou tampão de ouvido é uma das alternativas mais eficazes para esses casos, pois ele evita a entrada de água nos ouvidos e pode ser inclusive, confeccionado a partir de uma pré-moldagem personalizada. Esses moldes precisam ser refeitos de tempos em tempos, sempre que houver necessidade);
  • Evitar nadar e mergulhar em águas poluídas;
  • Nunca pingar nada no ouvido além dos remédios recomendados pelo seu médico;
  • Procurar sempre um otorrinolaringologista quando tiver dor de ouvido. (Outras doenças podem estar associadas a esta dor ou mesmo à otite externa e somente o médico poderá orientá-lo adequadamente).

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Postado em 11 de janeiro de 2017.