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Tratamento cirúrgico da hérnia de hiato e refluxo gastroesofágico

A cirurgia anti-refluxo está indicada dependendo da severidade do quadro (tipo e extensão da hérnia e do refluxo), quando há falha do tratamento medicamentoso e/ou quando aparecem complicações da doença. Além de uma avaliação clínica completa o exame de endoscopia digestiva alta é muito importante para essa avaliação, pois permite ao médico olhar o esôfago e o estômago por dentro e fazer biópsias. Outros exames como a pHmetria e manometria também podem ser necessários para avaliar a quantidade do refluxo e a capacidade de funcionamento da válvula (esfíncter) do esôfago.

A doença do refluxo gastroesofágico quando não tratada adequadamente ou quando refratária aos medicamentos utilizados tende a evoluir para esofagite, podendo provocar alterações do revestimento interno do esôfago, como ulcerações, metaplasia e displasias (Doença de Barrett), que em alguns casos pode evoluir até para o câncer. A cirurgia tem como objetivo controlar os sintomas, acabar com a agressão ao esôfago e interromper a evolução da doença.

Como se faz a cirurgia?

Atualmente as cirurgias são preferencialmente realizadas por via laparoscópica, onde são feitos pequenos orifícios na parede abdominal, não necessitando de grandes cortes. Com isto a dor é menor, diminuindo-se também o período necessário de internação (um dia) e o retorno ao trabalho pode ocorrer dentro de uma semana.
A cirurgia procura construir uma nova válvula usando o próprio estômago. Quando há hérnia de hiato, ela é reduzida e o fundo do estômago é posicionado ao redor do esôfagico inferior de modo a criar uma nova válvula que aumenta a pressão neste local impedindo o refluxo.

Postado em 23 de março de 2018.